Em um tempo em que a cultura volátil predomina, onde tudo é baseado no que se está sentido agora, num instante já não mais, a inconstância é a única certeza.
Afinal, gênero fluido, valores relativos, tendo nada no que se agarrar, o certo é errado e o errado é certo!
Como sobreviver sem entrar em crises? Como não andar ansioso ou sentir depressivo? Isso não é uma opção, o novo normal é a ordem do dia.
Sentimentos vulneráveis, flutuações como a maré, andando como que em areia movediça, só podemos esperar uma coisa: afundar é inevitável
Nenhum ser humano foi feito para isso!
Viver de tal forma é loucura, precisamos de caminhos seguro, solido. A fundação precisa estar ancorada em rocha que não varia, não muda, segura.
O mais intrigante é que se cada um escolhe o caminho que quer seguir, assim alguns optam conscientemente por caminhos novos em que o sentimento dita a decisão e a escolha, desprezando deliberadamente o caminho antigo em que a verdade dos valores eternos norteia.
O caminho eterno não muda conforme a circunstâncias e exatamente por isso pode oferecer segurança para existência terrena. Mas quem quer o antigo? O novo sempre parece mais interessante, liberal, divertido, atraente e mais até "inteligente".
Na verdade, o novo se repete a cada geração com a mesma tese, oferecendo a oportunidade de você definir o certo e errado, satisfazer seu desejo, e ser mais esperto.
Desde o início foi assim:
Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse:
Não comereis de toda árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
Então, a serpente disse à mulher:
Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. (...)
Então, o Senhor Deus disse (...) a Adão disse:
Porquanto destes ouvidos à voz de tua mulher e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos e cardos também te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás. - Gênesis 3
Dar ouvidos as verdades eternas e basear suas escolhas e decisões naquele que sabe todas as coisas e em sua imutabilidade é caminhar por chão firme.
Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.
Mateus 7:24-25
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